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5 formas de se tornar um cientista profissional

Ser um cientista profissional é o sonho de muita gente. Por profissional, estamos nos referindo ao recebimento de um salário digno e capaz de sustentar financeiramente o pesquisador e suas pesquisas. Mas, como alcançar este objetivo diante de uma grande e capacitada concorrência e poucas opções de financiamento?

De um modo geral, podemos identificar 5 formas de tornar-se um cientista profissional:

1. Na sua universidade

A maneira mais comum e óbvia de se tornar um cientista profissional é buscando espaço dentro da própria universidade na qual você conquistou sua formação acadêmica. Lá, você já é conhecido, e deve ter formado uma rede de contatos durante a execução de seu mestrado ou doutorado.

Da mesma forma, por ter sido o local no qual você realizou a sua pesquisa, é bem provável que a instituição já conte com os recursos físicos, operacionais e financeiros necessários para a continuidade dos seus estudos. E, por terem abraçado sua tese, possivelmente você não precisará convencer ninguém sobre a importância da sua área de especialização

2. Em organizações não-governamentais

Diversas organizações não-governamentais aceitam e promovem projetos científicos. Busque aquelas que tem afinidade com a sua área de estudo e verifique a possibilidade de ser contratado para um projeto especifico.

Crie o seu projeto, escreva uma proposta e apresente-a à instituição diretamente. ONGs voltadas para a defesa do meio ambiente tendem a abraçar soluções alternativas, sejam estas voltadas para geração de energia limpa, sustentabilidade, ou proteção da vida humana ou animal, por exemplo.

3.  Em organizações internacionais

As Nações Unidas, a União Europeia e outras instituições semelhantes são outra opção para quem quer se tornar um cientista profissional. Essas podem tanto aceitar projetos criados por você, como costumam publicar editais buscando profissionais para participar de seus próprios projetos e iniciativas, além de prêmios e concursos.

Por isso, esteja pronto para lidar com equipes multinacionais e multiculturais, e aperfeiçoe seu currículo no que diz respeito a línguas e experiência internacional. Intercâmbios e pesquisas realizadas em universidades estrangeiras, ou em parceria com alguma dessas, contarão muito a seu favor.

4. Em empresas privadas

Diversas empresas privadas contratam cientistas para a sua equipe de trabalho. Entre as que buscam profissionais com ampla experiência na área de pesquisa estão a indústria farmacêutica, de cosméticos, de alimentos e de energia, mas as possibilidades não se restringe a isso.

O interesses dessas empresas é especialmente voltado para o desenvolvimento de novos produtos e a redução de custos de produção. Portanto, costumam manter um quadro efetivo de pesquisadores em suas equipes, por isso se você procura é um emprego estável, com benefícios e foco único, essa pode ser a sua melhor opção. O desafio fica por conta de tornar a sua linha de raciocínio mais empresarial e mercadológica, uma vez que essas empresas priorizam o lucro como meta principal e ainda pretendem ser reconhecidas pela inovação científica.

5. No Governo

Apesar da oferta ser limitada, certos órgãos governamentais também contratam pesquisadores para a realização de projetos específicos. A menos que você seja concursado, possivelmente você será contratado por tempo limitado, com datas de início e fim claramente definidas.

Cientistas geralmente atuam como consultores, e são especialmente apreciados pelos órgãos e agências que lidam com agropecuária, tecnologia, ciências e meio ambiente. Também aqui é possível encontrar espaço para pesquisadores das áreas de humanas e exatas, como sociólogos, psicólogos, estatísticos e cartógrafos.

Assim, se o seu desejo é se tornar um cientista profissional, faça um planejamento conforme a principal meta da sua carreira. Avalie as suas habilidades e competências, e descubra quais organizações e empresas podem estar precisando de alguém como você.

Escreva propostas específicas para cada uma delas e amplie a sua rede de contatos de forma a alcançar o contato direto com os profissionais responsáveis pela tomada de decisão quanto à aprovação de pesquisas. Como, por exemplo, participando de congressos e demais eventos científicos, redes sociais com foco profissional, acompanhamento de editais e propostas de pesquisas alinhadas ao seu projeto de pesquisa, tanto em organizações locais e internacionais.

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