17

Vale a pena publicar em periódicos científicos de alto fator de impacto?

A maioria dos pesquisadores sabe que não é nada fácil publicar artigos em periódicos científicos de alto fator de impacto como, por exemplo, a Cell, a Nature e a Science. Rankings internacionais avaliam o impacto de tais revistas científicas com base no número de vezes que seus artigos são citados em textos de outros periódicos. Sendo assim, para entrar no seleto grupo daqueles que têm seus artigos publicados em tais periódicos, não basta apenas ter acesso a uma ideia inovadora. Há que se suportar um quinhão de sofrimento e frustração. Mas vale mesmo à pena publicar em tais revistas?

Publicar em uma das revistas de maior impacto mundial é, para alguns cientistas mundo afora, um verdadeiro “sonho de consumo”. Pelo menos teoricamente, se um determinado artigo for publicado em uma dessas revistas, significa que passou por um forte crivo dos editores e é considerado, pelo menos na visão destes, um artigo impactante e de interesse para uma grande audiência. Um dos princípios que norteiam a aceitação de um artigo em revistas altamente seletivas é o impacto científico do artigo conforme percebido pelos editores e revisores. Entretanto, tais revistas também cometem erros. Por conta disso, a rejeição de um artigo por uma dessas revistas não implica necessariamente em uma produção de baixa qualidade. Pode ser um excelente material, mas não adquiriu prioridades de publicação.

Este é um ponto importante, pois esse modelo dominante de avaliação tem encontrado algumas alternativas interessantes. Atualmente, revistas relativamente novas alcançaram, em suas primeiras avaliações de fator de impacto, notas surpreendentes. A maioria dessas revistas funciona em sistema de acesso livre e, diferente de revistas de alto impacto, aceitam em torno de 70% dos artigos submetidos. Outra grande diferença é que o artigo não é avaliado com base na importância do impacto de como é percebido por um grupo de pessoas, mas se o mesmo tem qualidades aceitáveis como texto técnico-científico. Isso demostra que a comunidade acadêmica está vivendo um cenário interessante em termos de comunicação científica. Hoje, com as diferentes plataformas de publicação, não existe a limitação de publicação de artigos em função do espaço de impressão.

Tendo em vista facilitar o processo de aceitação em qualquer revista científica, há serviços especializados de correção de texto em inglês e revisão da dissertação, para que o pesquisador possa se preocupar apenas com a escolha do periódico no qual quer publicar.

Faz parte do processo de comunicação científica a escolha da revista mais apropriada para divulgar trabalhos científicos. O importante na hora da escolha é que a revista tenha qualidade, que a maioria dos trabalhos publicados nela sejam boas peças de ciência, que haja uma boa comunicação entre envolvidos no processo de publicação e que a mesma seja lida pelo meu público alvo.

Referências:

X

Inscreva-se para ler mais

Inscreva-se gratuitamente para obter acesso completo a todos os nossos recursos em pesquisa escrita e publicação acadêmica, incluindo:

  • 2000+ artigos de blogs
  • 50+ Webinars
  • 10+ Podcasts especializados
  • 50+ Infográficos
  • Fórum Q&A
  • 10+ eBooks
  • 10+ Checklists
  • Guias de Pesquisas
[i]
[i]
[i]
[i]